As lesões mais frequentes no Tênis.

Nos últimos anos vem crescendo o número de praticantes no Tênis e, consequentemente, o número de lesões tende a aumentar. Lembrando que o Tênis é um esporte de repetição.

Hoje irei falar sobre os principais problemas que os tenistas podem ter ( seja ele profissional ou não ). O tipo da lesão pode variar de acordo com a idade, com o nível em que o praticante disputa suas partidas ( de forma recreativa, amadora ou profissional ), além do condicionamento físico, raquete e lesões anteriores.

As lesões mais frequentes ocorrem:

- No Cotovelo: Quando ocorre uma inflamação e progressiva degeneração dos músculos extensores do punho. O movimento de backhand, executado de maneira incorreta, pode ocasionar dores na face externa do cotovelo e no antebraço, podendo chegar até o punho. Mais frequente em esportistas iniciantes. No tratamento inicial não é necessário cirurgia, porém, nos casos mais extremos a cirurgia torna-se necessário.

- Punho: Conforme a empunhadura que o tenista utiliza na raquete, isso pode provocar lesões no punho e mão, como a Tendinite, por exemplo.

- Joelho: É a articulação mais complexa do corpo, pois envolve ligamentos e meniscos que estão sujeitos a lesão nos casos de torção, que no Tênis acontecem, principalmente, nos casos de " contra-pé " e na aterrissagem, na hora de realizar um smash.

- Entorse do tornozelo: Lesão mais frequente do Tênis. Ocorre, principalmente, em quadras rápidas e pode ser dividido em 3 estágios: leve, moderado e grave, sendo o tratamento inicial com fisioterapia, visando o retorno as quadras o mais breve possível.

- No Ombro: Devido ao aumento da exigência física e também da velocidade do jogo, o saque se tornou um dos principais fundamentos do Tênis. A articulação do ombro vem sofrendo com elevados números de lesões, como as Tendinopatias e lesões do manguito rotador.

- No Quadril: São articulações muito estáveis que conectam a perna ao tronco. Tem como função sustentar todo o peso do corpo, possuindo grande capacidade de carga.

Com o passar dos anos, as raquetes ficaram melhores, jogadores mais rápidos e a velocidade do jogo aumentou consideravelmente. Com isso, o movimento de pernas foi substituído pela rotação do quadril. Até essa alteração ser descoberta e entendida, diversos tenistas tiveram que, literalmente, parar suas carreiras por causa dessa lesão, como Gustavo Kuerten por exemplo.

Guga, emocionado, em seu último jogo.